sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sexta, para onde vou hoje?

Mais uma semana que acaba e mais um fim de semana à porta. E nada melhor para começar que uma noite de sexta-feira.
Recordo-me com saudade (esta frase realmente, fica sempre bem), de uma história que me contou uma lésbica (que também era homossexual) que trabalhava para a Revista CAIS.

Era quase verão, estava já o mês de Dezembro a reinar (a lésbica tinha avós brasileiros que lhe contaram a história). Naquela altura do ano, as pessoas chegavam à porta dos prédios, e se queriam entrar, tocavam a campainha.
Então, numa dessas manhãs de praia, uma criança vê uma mulher com um grande par de mamas e pergunta à mãe:
- Mamã, olha ali aqueles úberes enormes!!! Qual será a copa do soutien que ela usará?
Ao que a mãe respondeu:
- Não sei meu filho, mas realmente tem que ser uma copa bem confortável, aquilo até com o vento abana!
A partir desse dia, aquela zona passou a ser chamada de Copacabana.
Entretanto o puto cresceu, e como era manco, não teve futuro a jogar futebol, nem conseguia subir/descer favelas para ingressar numa máfia. Como não quis vir para portugal servir picanha e maminha, virou inspector de trenós.
Então, numa bela tarde (daquelas que recordamos com saudade), apareceu na sua oficina o Pai Natal. Era quase noite de Natal e era necessário fazer a inspecção do trenó.
Começou por pedir o livrete ao Pai Natal, para verificar se o trenó estava conforme as especificações. A segurança acima de tudo.
Começou por verificar as renas:
- Dasher, confirma-se... esta é a Dancer, também se corfirma... Prancer, ok... Vixen, correcto... Comet, um pouco magrinha, mas confere... Cupid, certissimo... Blitzen, alto, está mal!!! Este não é o Blitzen!
Ao que o Pai Natal disse:
- Pois, tive de trocar à tempos pelo Rudolph... este não morre tanto nas subidas.
- Sim sim, a desculpa do costume. Tunning é o que é! Pensa que eu não sei que agora é moda rebaixar os cascos e meter renas com nariz vermelho? Mas deixe cá continuar... Donder... onde está o Donder? Esta não é de certeza...
- Pois, o Donder apanhou Gripe A, tive de contratar esta... chama-se Rolha.
- Hummm - meditou o inspector enquanto manquejava - isto legalmente chumbava já e ficava o trenó sem poder circular.
- Isso não!!!! Tenho o patrocínio da Coca-Cola que me obriga a circular, e com os transportes públicos não me safo para estar a horas nos vários centros comerciais. Vá, diga o que quer e eu faço...
- Bem, eu também não quero destruir o espírito do Natal, e por isso, deixe ficar aqui o trenó, eu de noite venho cá, carimbo os papéis sem ninguém saber, meto os papeis no porta luvas e deixo depois o trenó lá fora. Depois amanhã de manhã, passa por cá e discretamente leva o trenó.
- Boa ideia, mas para isso tenho de lhe deixar as chaves... como faz para me as devolver?
- Normalmente, o meu tio que é bate-chapas, quando é assim combina com os clientes e deixa por cima da roda de trás. Por isso desta vez, eu deixo-lhe as chaves nos pés de uma rena.
No dia seguinte, tal como o combinado, o Pai Natal veio buscar o trenó. Lá estava ele no local onde deveria estar. Foi então procurar as chaves para poder ir à sua vida. Procurou nos pés da primeira rena, nada... segunda, nada... terceira, népias... quarta, rien... até que de cansado que estava de procurar resolveu telefonar ao inspector:
- Tá? É pá, não encontro as chaves... onde puseste?
Ao que o inspector respondeu:
- Estão nos cascos de Rolha.

Esta é a história (que sempre recordo com saudade) onde nasceu essa tão popular expressão, que continua a ser muito utilizada nos dias de hoje.
Ainda na semana passada, no Pingo Doce, cheguei à Caixa 3 e disse-lhe:
- Olha, vi na internet, que há uma terra com umas termas, em que depois de tomar banho naquelas águas, um homem passa a aguentar mais do que 3 minutos com uma mulher na cama...
Ao que a operadora respondeu:
- Isso deve ser nos cascos de rolha...

1 comentário:

  1. Uma velhinha para outra:
    - Oh Maria, então tens um supositório no ouvido?
    - Ao Obrigada....aínda bem que me avisas, já sei onde está o aparelho auditivo!

    (Anedota com patrocínio Ben-U-Ron supositório)

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